Nem sempre temos que ter um bom motivo para escrever o que quer que seja. Nem sempre tem de ser algo emocionante e profundo.
Bem, neste momento, estou a caminho do post mais invulgar de todos os que já fiz.
Estou num lugar pouco ortodoxo que não posso revelar por motivos profissionais...
Estamos no Natal e tenho andado a pensar,
o pessoal anda todo nas comprinhas... Uns vão aos chineses, outros à loja dos 300, outros ainda, embrulham muito bem as prendas que receberam, e não gostaram, no ano passado. Oferecendo-as agora a um destinatário que de certeza as vai adorar. Não há nada como fazer um esforço para assegurar que todas as coisas seguem o melhor destino.
O Natal agora é descartável e de produção em massa. Vende-se o Natal em cada loja. Longe vai o tempo em que o Pai Natal vinha da Lapónia, com um trenó cheio de belas prendinhas.
O Natal agora é made in china, ou quiça, made in taiwan, korea, etc...
Claro que também eu recebia, e adorava receber, brinquedos no Natal. Mas o melhor de tudo era a alegria que se sentia, a união da família e das pessoas.

A questão é, será que ainda alguém se lembra do que significa o Natal?
O nascimento do menino jesus! Pois é...
anda toda a gente atrás do pinheirinho de Natal, mas já ninguém se lembra de fazer o presépio, com as vaquinhas, as ovelhinhas, os pastores e afins.
Meus caros, esse é que era o verdadeiro significado do Natal!
Eu até nem sou religioso, e bem que me podem dizer:
O que interessa isso? O nascimento do menino Jesus? O que interessa é que é uma época festiva, que apela à solidariedade, aos nossos corações, etc... Será que ainda é assim?
Compras de Natal desenfreadas em filas intermináveis nos shoppings, o bolo rei (que eu detesto), e mais uma colecção de doces (que eu até gosto), a malta junta-se toda pra comer um bacalhau, quiça um perú... Mas afinal, será que o Natal é só isto?
O Natal já não é o que era e tenho andado a pensar se não seria
boa ideia mudar o Natal para o Verão... É que assim a malta juntava-se na praia, ou no meio da rua e fazia alta festança.
Alem disso, juntava-se o útil ao agradável e
fazia-se a festança com a "emigrantada" toda! Não vos parece bem?
Organizavam-se uns concertos com uns cantores Pimba... isso é que era!
É certo que assim teríamos um natal sem neve, mas caramba,
no Brasil não há neve e há natal na mesma.
Bem, por aqui me fico, não vá a conversa descambar. Meus caros fiquem bem e tenham um bom Natal todos os dias!