Emotions... Why not?

Um blog que procura ser uma viagem, à procura das emoções humanas.

A minha foto
Nome:
Localização: V.N.G., Porto, Portugal

Emotions seeker...

03 novembro, 2005

Sexo drogas e Rock and roll!

Uma expressão que caracterizou claramente algumas das gerações passadas… Será que ainda se aplica aos dias de hoje?
Qualquer jovem sabe muito bem que não. De facto a juventude de hoje demonstra claramente que esta é uma expressão completamente fora da realidade. É que, enquanto o Rock and roll sai de moda, esta expressão perde todo o seu sentido. Claro que outros tipos de sons começam a triunfar… mas a questão é… Então e o resto? Sexo, drogas? Uma banalidade…
Então em que ficamos? A juventude de hoje procura gozar a vida ao máximo, levar as emoções ao rubro, os jovens querem ser autênticos, ser eles próprios, sejam quais forem as consequências... É o que dizemos…
Mas, será esta a realidade? Gozar a vida ao máximo… claro que a banalização do que diz respeito a tudo o que é a sexualidade ajudou neste propósito. Muitas vezes perdemos é a noção desse máximo, e na volta ficámo-nos pelo mínimo… Emoções ao rubro? Adrenalina, álcool, energia, loucura, ressaca… Mas, afinal, será que ainda sabemos o que é a emoção? Autenticidade… num mundo em que as sub-culturas triunfam de forma avassaladora entre os jovens, falar de autenticidade é a mesma coisa que falar de ideias diferentes. É mesmo isso que interessa, ideias diferentes, o espírito crítico fica eventualmente para uma próxima geração.
A juventude tem o seu verdadeiro sub-mundo onde o que é fashion e está na moda assume a preponderância que conhecemos, Claro que qualquer sinal é bom para nos distinguirmos uns dos outros e mostrarmos a nossa autenticidade. Óculos de sol na testa, cabelo penteado para a frente dos olhos, corpos tatuados e repletos de piercings, roupas muito largas, cabelos propositadamente despenteados. E claro… há aqueles que se dizem “normais”, e não adoptam sinais distintivos. O problema é que no meio de tudo isto, normalidade torna-se um conceito muito abstracto. E depois, gostamos tanto de nós próprios que estamos constantemente a pensar o que devemos mudar em nós…Somos a geração da ânsia de viver, da insatisfação constante, dos extremamente gordos e dos extremamente magros… A geração dos excessos e dos extremismos, e ainda assim, a geração daqueles que nem querem ir nem querem ficar.
Consideramo-nos os jovens da liberdade… Na verdade, somos os jovens da autenticidade seguidista, a geração que desmistificou a sexualidade e guardou na gaveta os sentimentos, a geração da loucura. Temos tudo para ser felizes, é o que todos dizem… Mas, seremos também a geração da felicidade?
Felicidade, bem-estar, alegria, vontade de viver... Bem, pensando melhor, a proliferação das drogas, o sexo pelo sexo, a loucura e a ressaca da loucura, as emoções ao rubro… ou talvez não, o atropelo dos ditos bons valores… À primeira vista parece que estamos a falar de realidades diametralmente opostas… Contudo, aos nossos olhos não é bem assim. A felicidade, ou o que se lhe queira chamar, procura-se momento a momento. Quase sempre se procura e não se encontra, mas que interessa isso? Os momentos sucedem-se e também as oportunidades… Somos então uns optimistas acomodados, cegos, felizes mesmo com a ausência, só porque o relógio não para. E assim demonstramos ser uns comuns seguidores da verdadeira e banal condição humana. Constantemente à procura do que queremos onde não o encontramos…
No entanto, temos o grande mérito de conseguirmos ser quase felizes, num mundo que vive de aparência e materialismo. E essa responsabilidade, não nos pode ser imputada a nós. Quero dizer… quase podemos considerar-nos uns heróis… Em boa verdade somos a antítese dos verdadeiros heróis. Mas não deixa de ser heróico partir duma realidade miserável, chegar a uma realidade ainda mais miserável, e ainda assim ser-se capaz de falar em felicidade.
Representamos uma verdadeira revolução de mentalidades. E apesar de parecermos ser a antítese do altruísmo, temos os nossos flashes de solidariedade. Afinal, qual é o jovem que se recusa a ajudar a velhinha a atravessar a passadeira?
Há quem diga que desvirtuamos tudo. Amor, carinho, amizade, compaixão, solidariedade, são expressões que as vezes parecem perder o sentido na nossa realidade. Mas o que interessa isso se vivemos numa realidade completamente ilusória? Viva a ilusão!

2 Comments:

Blogger FaT_DoG said...

Realmente... a realidade é ilusória! O que é certo é k para além das diferenças de tipos de vidas, o melhor k se obtem, e aí falo sobre mim, é a união dos diferentes tipos de pessoas que nos enriquece a cada dia que passa. Como disse Nietzsche "É preciso que estejam habituados a viver sobre montanhas - a ver de cima para baixo a tagarelice mesquinha da política quotidiana e do egoísmo dos povos."
Paz

12:59 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Olá!:) Vim só aqui dizer que este blog é uma vergonha...nenhum dos post´s tem nível...francamente! Eheheh...tou a brincar como é óbvio...tá muito à frente,escreves muito bem mas isso tu já sabes!;)
Espero que este blog continue com mais e excelentes post´s e que o seu crescimento seja exponencial:)...estou cá pa ver isso!:)
Beijinho,Vânia!*****

7:26 da tarde  

Enviar um comentário

<< Home